sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Vai começar a brincadeira!

Depois de meses e meses de treinamento, finalmente o dia chegou. Embarcamos hoje para Salvador, e amanhã chegaremos em Mucugê, uma das cidades-base do Brasil Ride.


O caminho até aqui não foi fácil, e todo o tempo, quilometragem e sofrimento que tivemos foram direcionados apenas para esses 7 dias. E nesses 7 dias, passaremos por dificuldades iguais, e talvez até maiores que as que enfrentamos durante os treinamentos.

Mas acima de todo o sofrimento, a diversão por estar lá vai ser muito maior. Estaremos com mais 498 atletas tentando completar cada uma das árduas 7 etapas apenas pelo lazer. Apenas porque gostamos disso. Apenas por uma camisa onde tem escrito Finisher.

Qual o sentido disso? Nenhum. Mas pra quem é apaixonado pelo esporte, lógica não é algo importante. Acho que tá no sangue mesmo.


Então, deixemos essa lógica de lado, e vamos para lá pela paixão pelo esporte. Pela paixão pelo mountain bike. Pela paixão pelo sofrimento em cima de um selim. E se tudo der certo, voltaremos no dia 26 com essa camisa onde tem escrito a palavra Finisher com um sentimento de alívio e conquista que supera a própria competição. Afinal, como diz o próprio slogan do Brasil Ride, "mais que uma competição, é uma etapa em sua vida".

Agradeço de coração a todos vocês que nos acompanharam até aqui. Visualizando o blog, o nosso canal no Youtube, ou pessoalmente. Seja através de comentários, através de apoio, em estarem presentes durante os treinos dando aquele auxílio quando precisávamos.


Tá começando a brincadeira! Nos vemos depois desses 7 dias de prova!

Fim dos treinos rumo a Pipa/RN

Falaí, galera! Voltamos com o último post antes do Brasil Ride.
Nervosismo e correria a mil pra arrumar tudo!

No último dia 4, fizemos o encerramento dos treinos específicos, com destino à Praia de Pipa no RN. Esse é um percurso já clássico pra o pessoal aqui de João Pessoa. Sempre nessa época do ano, todas as lojas fazem uma espécie de "pacotão" pra lá, com carro de apoio, comida, travessias de balsa e pousada.

Esse percurso era uma espécie de pedra na minha sapatilha. Eu pedalo desde 2005 e nunca tinha conseguido ir a Pipa. Seja por problemas na bike, problemas pessoais, falta de tempo e/ou condicionamento, sempre algo me impedia de ir. 9 anos pedalando, maluco! E nunca tinha ido! Então não preciso falar que a minha expectativa tava quase explodindo, né?

A rota que montamos tinha uma pernada a mais, passando por Rio Tinto/PB, que seria o nosso 1º ponto de parada para reabastecimento.
Não poderíamos ter escolhido um momento pior para passar por lá. Como era dia de feira, a cidade inteira tomou as ruas com todos os tipos de transporte possíveis. Tinha até carrinho de mão. E todos convergiam para o mesmo supermercado, cujas filas não eram separadas. Acredito que não tinha nem uma diferenciação de filas. A massa seguia toda para a mesma direção. Foram 10 a 15min para comprar uma garrafa d'água.

O bendito supermercado. Saca a calçada dele como tava!

Seguimos em um bom ritmo passando por Baia da Traição e Mataraca, onde pegamos o retão da fábrica Milenium. Foram cerca de 15km com vento cruzado (que delícia!) em um chão de terra batida, passando por várias torres de captação de energia eólica.

Tinha uma 'plantação' disso lá pra dentro

Já chegando em Barra de Cunhaú, sofremos duas tentativas de "assalto". Primeiro foi quando Helio comprou um côco sem perguntar o valor. Eu sempre pergunto o valor de algo ANTES de pegar, pra saber se vale à pena ou não o custo/benefício. Sim, eu sou mão de vaca! Exceto quando quero comprar algo que realmente preciso, pois aí eu ligo o modo Fry, do Futurama.


Voltando... Depois que Helio já estava na metade do côco, perguntei o valor. Ele não sabia, então fui no vendedor. "O côco tá por 4,00 reais, moral". 4 REAIS!! 4 CONTO 1 CÔCO!! Helio tomou um susto tão grande, que quase engasgou! Eu acho que nem água de côco de caixinha custa isso tudo! E a justificativa do valor era que o dólar tinha subido!!! Contrataram um norte-americano pra vir subir na árvore e tirar os côcos, seu puto???
E quando fomos atravessar a balsa de Barra de Cunhaú, nos cobraram 3 reais por cabeça! Lá na de Cabedelo, que é bem maior e tem onde sentar, cobram 2,00! Depois de muita choradeira, consegui baixar o côco de Helio pra 3,00 e a balsa pra 2,00.

E aí sim, chegou a parte mais legal do treino: o Chapadão. Com muitas subidas e descidas curtas, alguns bancos de areia e um visual sensacional, o danado parecia uma montanha russa!

Diversão garantida!

Depois de tanta espera por esse percurso, meu veredito é: foi um treino chato. Na minha opinião de merda No meu ponto de vista, essa rota se resume a: estradão no meio do canavial, bancos de areia, costelas de vaca e vento cruzado. Não tem nenhum trecho que realmente desafie o ciclista, como uma subida longa ou técnica, por exemplo. É mais um teste de paciência em relação a quanto tempo você aguenta tomando porrada do selim por causa das costelas de vaca, com o vento te jogando de lado. A única parte que realmente achei muito legal foi o trecho do Chapadão, mas ele começa a apenas 5km de Pipa. Se alguém me chamar para ir novamente, eu vou. Mas de carro =D

Finalizamos o treino com cerca de 144km, conforme o Sr Strava aqui embaixo.

Costinha - Pipa, by Sr Strava




[ ATUALIZANDO ]
Embarcaremos hoje à noite para Salvador, e amanhã pegaremos o ônibus da organização rumo a Mucugê, onde começa o Brasil Ride. E a minha situação atual é essa:

Equipo!

Agora é só guardar tudo na mochila. Já a Scale.....

Ela já tá pronta, lógico. Scale, sua linda!!

Espero fazer um novo post mais tarde falando sobre a prova, e um resumo geral de como foram os treinamentos. =D

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Dois treinos, 328km e muito sofrimento

Falaí galera!

Nesta reta final dos treinos, fizemos dois fins de semana seguidos de pancadas, com o objetivo de testar nossos limites.

No dia 20/09 saímos aqui de João Pessoa e fomos até Campina Grande, aqui mesmo no estado. Optamos em fazer o percurso todo pelo lado norte da BR-230, porque depois dos 100km, as subidas são mais duras que pelo lado sul.

Até a cidade de Alagoa Grande (106km), estávamos em terreno relativamente plano, apenas com algumas ondulações leves. Mas nem por isso foi fácil. Devido à distância do treino, optamos por levarmos as mochilas de hidratação. Porém, eu já estava adaptado a treinar sem a danada, e comecei a sentir um grande incômodo na lombar e enjôos (depois do treino, falei com meu treinador e ele contou que isso pode ter sido um superaquecimento meu, já que a circulação de ar nas costas foi reduzida. Se alguém sabe que porra o que pode ter sido isso, comenta aí embaixo =D).

Alagoa Grande: daqui pra a frente, engole o choro e vai.

Bom... O fato é que eu quase (eu disse QUASE) abortei o treino em Alagoa Grande, mas sou brasilei mountain biker, porra! Coloquei a mochila nas costas e começamos a pedreira.

Todo o trecho plano que pegamos por 106km nos abandonou. De Alagoa Grande até Massaranduba, eram apenas 28km. Mas foram 28km subindo, com algumas descidas longas, só pra subir de novo (sacanagem!). E pra piorar, a saída da cidade era outra subida! kkkkkkkkkkkkk

De Massaranduba até Campina Grande foram cerca de 26km. Fizemos no modo automático. Não tenho grandes lembranças desse trecho. kkkkkkkkkkk
As mais marcantes foram quando cruzamos um açude que havia secado e não encontrávamos a trilha no outro lado, e também Helio brigando pra abrir uma das incontáveis porteiras que pegamos nesse final de percurso.

Já chegando em Campina. Visual acachapante!

Depois de 161km e mais de 11 horas de pedalada, finalmente conseguimos chegar a Campina Grande, completamente exaustos!

Depois de 106km planos, só pancada!


No fim de semana seguinte, 27/09, fizemos um percurso que há muito tempo estava em nossos planos: sair da balsa de Cabedelo e ir até a Pedra da Boca, que é praticamente quintal de casa e já apareceu aqui várias e várias vezes (já deu, né?)

No começo tava bom... Aí veio o sol e acabou com a graça.

Por volta dos 60km, na região de Mamanguape/PB, comecei a sentir o mesmo enjoo da semana passada, e da mesma maneira, ele passou cerca de 1h depois (que porréisso?).

Não foi um dia com muita variação altimétrica, mas com uma distância bem longa: 167km. Além da distância, a maior dificuldade desse dia foi a temperatura. Saímos da praia e fomos adentrando na região de caatinga, onde o ar é seco e atingimos a temperatura máxima de 41°C. Felizmente, já chegando em Nova Cruz/RN, caiu uma chuvinha leve, baixando um bocado a temperatura antes do nosso último reabastecimento.

167km: nossa maior quilometragem nos treinos!

Chegamos à Pedra da Boca com aproximadamente 9h de treino, e com a certeza de que os testes de resistência mostraram o bom andamento de todo o treinamento.


Pra quem não consegue ver pelo Youtube em dispositivos móveis, temos também a opção pelo Vimeo:



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- BikeTech Pepe - Desde 1991

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Pirpirituba - Pedra da Boca (agora sim!)

Falaí pessoal!

Continuando nossos treinos simulados para o Brasil Ride, no último dia 06/09 percorremos o trecho entre Pirpirituba e a Pedra da Boca, ambas localizadas aqui mesmo na Paraíba.

Pirpirituba: ainda limpinhos!

Fizemos a tentativa de conclusão desta mesma rota uns meses atrás, e contamos tudo nesse post AQUI.
Na época, ainda não estávamos acostumados com a dureza que é treinar constantemente em região serrana. Sofremos um pouco e acabamos chegando no fim da tarde em Cacimba de Dentro, impossibilitando a continuidade do treino.

Dessa vez, já com quilômetros de vantagem (sem jabá! kkkkkk), estávamos mais preparados. Cortamos o trecho de Frei Damião (Guarabira) para aumentar as chances de terminarmos o percurso.

O clima nos ajudou e atrapalhou em momentos distintos. Durante as duas primeiras horas, o sol deu uma trégua, ficando escondido no meio das nuvens: condições perfeitas para quem quer fazer um longão. Mas perto das 10:30, ele resolveu aparecer e castigar um pouco, exatamente na pior parte (entre Solânea e Cacimba de Dentro, região de caatinga). E próximo a Araruna, o tempo virou novamente, caindo um mundo d'água, baixando a temperatura para 18ºC (além dos ventos, que ajudaram a baixar ainda mais a sensação térmica).

Aí alguém pode falar "Mas João, 18ºC não é tão frio assim!" Realmente não é... Mas calma aí! Nós somos de João Pessoa! Aqui, a média de temperatura tá sempre perto dos 30°C! kkkkkkkkk
Estávamos, literalmente, batendo o queixo de frio, querendo apenas finalizar o treino.


No fim, mesmo com toda a variação climática e toda a dureza das subidas, o planejamento deu certo. Encerramos o treino com 125km percorridos em 8:10h de tempo total, e 2.200m de desnível acumulado.



O tempo está correndo, e estamos a apenas 30 dias do início do Brasil Ride!

[ UPDATE ]
Algumas pessoas tem me falado que às vezes não conseguem assistir pelos smartphones. Pra remediar isso, vamos passar a colocar os vídeos também no Vimeo. =D



terça-feira, 2 de setembro de 2014

Muita Subida no Brejo Paraibano

Falaí galera!

No último sábado (30/08) estivemos nas cidades de Areia e Bananeiras, localizadas na região do Brejo paraibano. Desta vez, Martinho (do grupo Raios de Sol) nos acompanhou. O danado sofreu um bocado, mas conseguiu cumprir toda a quilometragem. =D

Tudo pronto pra começar o treino!

Nosso objetivo foi realizar um treino simulando as condições que encontraremos mês que vem nas etapas 04 e 05 do Brasil Ride: por volta de 90km de distância, com desnível na casa dos 2.000m acumulados.

Este percurso é bem variado, com longas subidas, downhills alucinantes, trechos técnicos (valas profundas, cascalho, degraus em pedra, etc.) e variação climática (22ºC de mínima e 41ºC de máxima). Levamos quase 8h para concluir toda a rota, sendo um bom teste de tempo em cima da bike.

Finalzinho pesado!

Foram 98,37km em 7:50h e 2.088m de desnível.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Praia de Campina com 100km

Falaí pessoal!

No último sábado (23/08) fizemos um treino de 100km para Praia de Campina, localizada no litoral norte da Paraíba. É um percurso bastante conhecido e utilizado pelos mountain bikers aqui de João Pessoa, e primeira parada para quem vai pedalando até a Praia de Pipa, no RN.

Esta rota é relativamente simples, sem grandes dificuldades. Exceto por uma ladeira conhecida como Tobogã. Ela não é técnica; muito pelo contrário; a pista está sempre em ótimo estado. As reclamações contra ela são a respeito da distância, considerada longa (entre 2.5km e 3km). Para nós, o principal problema do Tobogã é o vento contrário do meio para o fim.

O "temido" Tobogã

Mas voltando... O percurso completo (Balsa-Praia de Campina-Balsa) fica por volta dos 60km. Mas como queríamos treinar 100km, decidimos fazer 2x, tendo como final da primeira volta o cume do Tobogã. Ou seja, subíamos o danado pra "tocar na mancha" e refazer o percurso todo de novo. Alguns integrantes do grupo Raios de Sol estavam na balsa conosco e, quando souberam dos nossos planos, nos chamaram de malucos. kkkkkkkkkkkk

Como esta rota é relativamente plana, forçamos o ritmo um pouco acima do normal, mesmo com 40km a mais. Conseguimos desenvolver bem a velocidade durante toda a primeira volta. Já na 2ª volta, o vento deu uma virada, acabando com a nossa média. Sempre que batia uma rajada, era uma briga pra manter a velocidade constante.

by Sr. Strava

Terminamos o treino com 99.4km (conta como sendo 100km!) em 4:46h, chegando exatamente no momento em que a balsa estava se preparando pra sair. =D

Segue abaixo nosso vídeo com o resumo de como foi.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Endurance RN 100km

Falaí pessoal!

No último fim de semana rolou a 2ª etapa do Endurance 100 km organizado pelo grupo Mountain Bike Natal. A prova aconteceu na cidade de Serra de São Bento (RN), cerca de 160 km aqui de João Pessoa (PB).

O percurso (by Sr Strava)

O início da prova foi muito movimentado, com uma forte descida de 7 km até a Pedra da Boca, para logo depois pegarmos uma forte subida. Isso já selecionou bastante o pelotão, com o pessoal da elite abrindo uma grande distância. Lá no pelotão intermediário, conseguimos nos dar bem nesse trecho nos desgarrando de muita gente para entrarmos sossegados no singletrack em downhill, onde realmente só passava 1 por vez. Foi um trecho muito técnico. Conseguimos alcançar um pelotão que estava na nossa frente, mas pelo nível da descida, não ganhamos muito tempo.

Passada essa parte com o terreno mais movimentado, tivemos um longo trecho do KM-17 até o 90 relativamente plano, apenas com algumas ondulações. Conseguimos manter o bom ritmo do início, mas no KM-60 (2º ponto de água) pedi para aliviarmos um pouco, já que meu monitor cardíaco tinha parado ainda no começo da prova e não tinha noção de como estava a minha FC.

Até então, tínhamos andado sozinhos, sem alcançarmos ou sermos alcançados por outras duplas. Mas do KM-60 em diante, fomos fazendo algumas ultrapassagens em cima do pessoal que forçou muito no começo.

Os problemas começaram realmente do KM-90 em diante. Eram apenas 5 km para a chegada. Mas foram 5 km de subidas, com um desnível acumulado de 247m. Com o ritmo que impomos em mais da metade da prova, e a alta temperatura (média de quase 34°C), senti fortes câimbras nas duas pernas nesse final de prova, o que nunca tinha acontecido nem em treinos mais longos.

Conseguimos terminar na 25ª colocação das 39 duplas que largaram na pista de 100 km, com uma média de 18.3km/h e 5:38:54h de tempo total. Não fosse esse problema das câimbras, teríamos conseguido subir mais algumas posições na geral.

Mas valeu a prova. Foi bom para pegarmos um pouco o clima de competição.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Estamos de Volta (again!)

Olá a todos! Quem é vivo sempre aparece.

Antes de mais nada, gostaria de pedir desculpas pelo hiato que o blog teve nesses 1 mês e meio (2 meses, talvez?). Eu tive problemas com resfriados constantemente, e Helio estava atolado no trabalho. Tanto que perdemos a prova que comentei no último post.

Mas cá estamos de novo, agora com força total!
O blog estava parado, mas houve continuidade na produção de material para novos vídeos.

Nossos uniformes chegaram. E sim, já testamos. Eles ficaram foda lindos, e possivelmente apareçam no próximo vídeo =D
Ele merecia um post inteiro de tanta história que teve no desenvolvimento até o primeiro uso. Mas me digam: merece um post?

Abaixo segue o nosso 6º vídeo, com um resumo de alguns treinos que fizemos durante esse período com o blog parado, contando também com a presença de nosso amigo Roberto Sena, uma lenda esportiva aqui em João Pessoa/PB.

As cenas foram filmadas na região do bairro Cidade Verde e da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes (onde há uma ciclofaixa preferencial para treinos, que fica aberta todos os dias das 5h às 8h da manhã) aqui na capital, e em Gurugi, no município do Conde/PB.

Estação Cabo Branco



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segunda-feira, 26 de maio de 2014

Ausência, Justificativas e Novidades

Fala galerinha.

Estivemos meio ausentes esse mês, e sabemos disso.
O motivo é que eu (João) estive gripado pra caramba por 15 dias, não sendo possível fazer qualquer treino. E Helio tava preso com o trabalho, também sem poder treinar como deveria.

Mas já aviso que retornaremos em breve. No próximo domingo teremos uma competição em Baía Formosa/RN com direito a uma novidade esperada por nós já há algum tempo (e que vem sendo trabalhada desde julho do ano passado):

Uniformes. YEAH!!!

Exatamente! A partir de agora, treinaremos já com os uniformes que vamos utilizar no Brasil Ride. E posso falar uma coisa: ficou FODA!

Não vamos entregar ainda o desenho de como ele ficou, pois pretendemos fazer um vídeo sobre isso. Mas agradeço desde já à equipe da Mauro Ribeiro (Ana, Franciele, Joice, Manuela, etc...) por toda a atenção dada e pela paciência que tiveram com minha mania de perfeccionismo extremo. kkkkkkkkkkkkk

Mas pra não dizer que eu não mostrei nada, segue um pequeno detalhe que foi colocado nas costas, logo abaixo da gola =D

Estamos chegando!

domingo, 27 de abril de 2014

Sangue de Nossas Veias

Bom dia, pessoal!

Estamos de volta (mais cedo que o de costume. kkkkkkk) com mais um post! Mas agora com algo bem mais sério que nossos treinos ou o Brasil Ride. Hoje falaremos sobre o projeto de dois amigos nossos, cujo objetivo é muito maior que o nosso.

André e Edmilson em Itaporanga

Idealizado por Edmilson Fonseca e André Sena, o Sangue de Nossas Veias tem um objetivo principal: ajudar crianças com câncer no estado da Paraíba.

Taperoá

No dia 03 de Abril, eles saíram de carro de João Pessoa/PB com destino ao sítio Baraúnas, na fronteira com o Ceará, onde no dia seguinte começou o maior projeto de suas vidas. Desde então, eles atravessaram todo o estado da Paraíba, de Oeste a Leste pedalando, dando palestras, entrevistas a emissoras de rádio e tv, arrecadando doações para a associação Donos do Amanhã para ajudar a construir a nova casa de acolhimento para receber crianças portadoras de câncer.

Palestra em Monteiro

Durante esses 23 dias na estrada, eles enfrentaram sol, calor, estradas esburacadas, motoristas que não respeitam ciclistas... Mas também foram acolhidos pela população e incentivados dia a dia por ciclistas de cada cidade por onde passavam.

E ontem (26 de abril) finalmente eles chegaram a João Pessoa com a missão cumprida, indo direto ao Hemocentro da Paraíba com um grupo enorme de amigos com mais um objetivo: doar sangue.

Paraiba!

Falei ontem para eles e falarei novamente aqui: vocês são foda! É um orgulho para nós conhecermos pessoas com vocês. As nossas dificuldades em relação ao Brasil Ride não são nada comparadas com as que enfrentaram com o Sangue de Nossas Veias. E se tivermos uma pequena fração da força de vontade e da garra que vocês demonstraram, conseguiremos nosso objetivo de terminarmos a ultramaratona.




[ Fotos ]
Petley Arruda e Jonas Andrade
 
Para maiores informações sobre o Projeto Sangue de Nossas Veias, acessem: Vida Ao Ar Livre.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Semana Santa? Vamos treinar!

Boa tarde pessoinhas!

Estamos de volta (finalmente) com mais um relatório de nossas atividades outdoor!
Nesse feriadão de Páscoa, fizemos duas rotas novas.

Para a sexta, escolhemos o percurso Guarabira-Pedra da Boca, ambas aqui mesmo na Paraíba, com um total de 125km e cerca de 2.600m de altimetria acumulada. Mas não foi bem assim que tudo aconteceu =D

Antes de fecharmos 10km, Helio levou 2 tombos e teve um furo no pneu dianteiro. Até conseguirmos resolver esses três problemas, perdemos um tempinho. E quando se decide treinar 125km em região serrana, não é bom perder nenhum 'tempinho'.

Escalamos a serra para Borborema sem problemas (melhores tempos, segundo o Sr. Strava. YEAH!!). Mas... Entre Borborema e Vila Roma, Helio tomou o 3º tombo e teve que pedir música.

(Só pra constar... O regulamento interno do blog diz que tomar 3 tombos no mesmo treino ou pregar em 3 treinos seguidos dá direito a pedir música)

Logo depois de Roma comecei a sentir um desconforto, como se estivesse faltando força e subi a serra pra Bananeiras praticamente no automático. Segui assim até Solânea, quando me forcei a comer algo e beber um repositor.  Optei por seguir até Arara, com um terreno mais plano com algumas subidas mais curtas, e fechei o percurso com 70km.

Helio seguiu a rota até Cacimba de Dentro, tendo uma descida grande e mais uma subida de serra pelo caminho. Como o sol já estava bem baixo, o treino foi encerrado com 98km, dos 125km planejados. Ou seja, voltaremos lá de novo para tentar fechar essa rota.

Frei Damião >> Cacimba de Dentro

Já no sábado, o programado era um treino de soltura de 37km, apenas para tirar o lactato das pernas. ERA. Quando estávamos nos preparando pra sair, nosso conhecido Paulista apareceu do nada e perguntou o que iríamos fazer. E foi onde o desmantelo começou.

O Paulista, antes de começar o CAOS!!!

Como o terreno não era tão difícil, o ritmo foi aumentando aos poucos, até o treino virar uma série de ataques, um depois do outro. O treino de soltura virou uma mini competição de XCO!
Não era o planejado, mas acabou sendo melhor, pra compensar o percurso incompleto do dia anterior.

Circuito XCO

Pra mim, fica a lição de ter mais rigor com a alimentação pré e durante o treino. Agora "menos difícil" de se fazer, com o acompanhamento nutricional da Luciana Grisi.
E pra Helio, a questão de treinar mais a técnica em percursos acidentados e em descidas.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Travessia João Pessoa / Mulungu

Aloha! =D

Estamos de volta com mais um resumo quase semanal de notícias! Hoje falaremos sobre nosso treino do último sábado, que foi uma travessia entre João Pessoa e o município de Mulungu, aqui mesmo na Paraíba.

O treino começou meio estranho. Com 30km, já contávamos com 5 furos de pneus, atrasando um bocado a programação. Mas depois que saímos de vez do asfalto, tudo resolvido (terminamos o dia com 6 furos, se não me engano!) e foi só alegria.

O primeiro de muitos!

Contamos com um suporte com direito a uma caminhonete de apoio, contendo tudo aquilo que um mountain biker deseja durante os treinos: água, isotônico, frutas, e o sanduíche TOP preparado pela Panificadora Bonfim (Padeiro, queremos aquela receita! kkkkkkkk).

Helio Vinicius entre Bayeux e Augusto dos Anjos

Durante o percurso passamos pelos municípios de Bayeux, Sapé, Mari e Mulungu, além da localidade de Augusto dos Anjos, pertencente a Sapé.

Penúltima parada, lá na terra do Abacaxi

Já próximo do final do percurso, tinha passado uma chuva que deixou o terreno bem pesado. Areial, cascalho, costelas de vaca e chuva não são uma boa combinação. Isso afetou um pouco o rendimento do grupo, mas nada que preocupasse.

Fazendo novas amizades.

Como o percurso foi relativamente plano, conseguimos realizar alguns ataques pulando de um pelotão para o outro, deixando a coisa toda mais divertida =D
E exatamente por ser plano, tendo a alimentação e hidratação funcionando bem, é um percurso bem fácil de se fazer.

Oferecido pelo Sr Strava

sexta-feira, 21 de março de 2014

Muita diversão na 1ª etapa do Circuito Paraibano de Orientação

Boa sexta-feira, galerinha!

Tirando um pouco o nosso foco do Mountain Bike, no post de hoje falaremos sobre um dos esportes que mais gostamos de praticar: a corrida de orientação.


Tudo o que se precisa pra correr orientação

No último domingo, foi realizada a 1ª etapa do Circuito Paraibano de Orientação 2014, organizada pelo clube Rumos e Rotas. O CPO começou a ser realizado em 2007, e a cada ano ganha mais adeptos aqui no estado, com muita gente de fora (como Rio Grande do Norte e Pernambuco) vindo correr conosco. Nesta primeira etapa, foram inscritos 471 atletas de 20 clubes diferentes.

A corrida de orientação é um esporte que é praticado por gente de todas as idades. Como exemplo, tivemos atletas a partir dos 12 anos de idade, e não é raro vermos crianças ainda mais jovens participando.

Complicados de serem encontrados mesmo com essa cor!

O objetivo de um atleta que corre orientação é simples: largar do ponto A e chegar no ponto B passando por marcações previamente estabelecidas em seu mapa, onde estão localizados os prismas. Mas o mais legal é que o atleta só tem acesso ao mapa no momento da largada, conhecendo a área da prova no momento em que vai correr. Durante o percurso, ele deve utilizar de uma bússola, muito raciocínio e habilidade de interpretação do mapa para escolher a maneira mais rápida e fácil de se deslocar entre os prismas.

São vária categorias, separando os atletas por idade, sexo, nível de preparo físico e técnico, tornando a competição mais interessante e divertida.

Decisões erradas na pista... Quem nunca?

Infelizmente, nós não participamos desta primeira etapa por preguiça devido ao treinamento para o Brasil Ride. Mas no dia 25/05 acontecerá a 2ª etapa do CPO no município de Rio Tinto, e tentaremos marcar presença =D

A seguir, seguem as imagens captadas pela nossa amiga Suênia Oliveira (valeu Suênia! o/)

terça-feira, 11 de março de 2014

Costinha - Forte Velho

Bom dia, boa tarde, boa noite, pessoal!

Estamos dando início nesse post à nossa série de vídeos aqui no blog. Tanto em relação à preparação da equipe Jampa XCM Racing para o Brasil Ride 2014 quanto aos esportes de aventura em geral que praticamos.

Preparando as canelas para o longo dia que viria pela frente

E nosso primeiro vídeo mostra alguns dos locais pelos quais passamos no treino do último sábado, entre Costinha, Praia de Campina e Forte Velho. Foram 80km pedalados com a presença de Arthur e André.

Um vídeo ainda simples, mas que dá uma ideia geral do que queremos fazer.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Bananeiras-Pedra da Boca: subidas, mais subidas e muito calor

Bom dia, boa tarde, boa noite, pessoal!

Estamos de volta com mais um relato de nossos treinos.

Na última segunda-feira, fomos verificar uma rota entre as cidades de Bananeiras e Araruna, passando por Dona Inês. E que treino cheio de opostos! Começamos no frio e terminamos no calor. Ou estávamos subindo ou descendo, porque não existe plano ali. kkkkkkkkkkkk

Pra quem não conhece Bananeiras, ela fica no meio da subida de uma serra. Ou seja, ou você sai da cidade subindo pra Solânea, ou descendo em direção a Pirpirituba. E nós pegamos o lado mais divertido complicado. Tenso!

Aquecimento na subida: não recomendamos

Passado esse comecinho, encontramos um downhill muito legal até o engenho da Cachaça Rainha, onde começamos (adivinha!) mais uma subida. Essa bem inclinada dividida em 3 degraus. A frente da bike tava embicando muito, e eu desisti de fazer força no 2º degrau. Já Helio, conseguiu subir mais um pouco, até metade do 3º degrau. Mas lá de cima, tínhamos uma vista show com o engenho lá embaixo.

Quer cachaça? Só descer tudo de volta.

Pouco antes de chegarmos a Dona Inês, pegamos O downhill. De acordo com o Sr Garmin, foram 5 km seguidos de descidas com 260m de desnível e média de 34.6 km/h. Foi o downhill mais longo e demorado que já fizemos. E tudo isso com uma estrada de terra bem acidentada e com caminhão subindo!

[ uma pequena observação: em algum momento entre a saída de João Pessoa e a chegada em Bananeiras, a minha garrafa de carboidrato 'fugiu', me deixando na mão durante o treino. O sonho de todo ciclista é acontecer isso. SQN. =D ]

Logo depois de Dona Inês entramos em um forno. Era um vale onde o sol tava a pino, não tinha uma árvore pra nos escondermos e não tinha nada de vento. E foi ali que eu comecei a sentir que tava entrando em quebra por conta da falta da garrafa de carboidrato. E o pior é que ainda tínhamos mais uma subida de serra pela frente. Depois de muito sofrer, conseguimos chegar em Araruna e descemos até o sítio de Seu Tico, onde nos deparamos com essa cena:

Parque Estadual da Pedra da Boca: que lugar mais... feio! kkkkkkkkk

No total, finalizamos com 78km e quase 1.600m de altimetria.

Já chegando na Pedra da Boca

Altimetria sofrida!

Falta do que fazer às 5h da manhã dá nisso. =D

Ahhh.. Uma última novidade. As GoPro e nossos suportes chegaram! Em breve teremos vídeos feitos durante os treinos mostrando como está sendo a preparação pra o Brasil Ride 2014, além dos outros esportes que praticamos.

terça-feira, 4 de março de 2014

Campina Grande: plano e longo. Muito longo.

Bom dia, boa tarde, boa noite, galera!

Estamos de volta, agora no feriadão, com mais um reconhecimento dos percursos que poderão ser utilizados durante os nossos treinamentos para o Brasil Ride, afinal, carnaval de ciclista é em cima da magrela =D

No último sábado fizemos uma trilha com o pessoal do grupo Raios de Sol, do qual Helio faz parte, entre a Alpargatas (município de Santa Rita) e Campina Grande. Nosso grupo era formado por 18 pessoas, e contou com uma van, uma caminhonete e uma moto de apoio que nos acompanharam por uma boa parte do percurso (o negócio é andar com gente organizada!). Como cidades principais, passamos por Pilar, Itabaiana, Mogeiro, Ingá e Galante, até chegarmos em Campina.

Foi um percurso relativamente plano, até a cidade de Salgado de São Felix, quando começaram algumas subidas isoladas. Tudo transcorreu bem, até pouco depois de Itabaiana, quando batemos cabeça por 10min sobre qual lado seguir em uma bifurcação (faz parte, gente!). Pouco a pouco, nosso grupo foi diminuindo, até chegarmos a 8 pessoas. E a pérola do dia foi quando Joelson, um de nossos guias, marotamente falou quando a caminhonete chegou cheia de gente em um ponto de descanso:

"A minha alegria é ver esse apoio cheio de bicicletas. Vocês não sabem como isso me deixa feliz. Esse é o meu esporte!" Joelson Miguel

Não basta participar. É preciso zoar! kkkkkkkkkkk


Em breve, vídeos e mais vídeos durante os treinos =D

No geral, é um percurso plano. A maior dificuldade fica por conta da distância e da temperatura. Por isso a alimentação e hidratação devem ser feitas constantemente.

Nos aproximando do município de Pilar

Travessia do Rio Paraíba em Salgado de São Félix

Powered by: Strava =D

De acordo com o Sr Garmin, foram 136,92km com média de 20,1km/h, 6:52h de giro ativo e 10:08h totais entre saída e chegada.


Em breve, nosso 2º programa do Carnaval 2014: Bananeiras - Pedra da Boca!